A pré-eclampsia se não tratada precocemente pode complicar a gravidez, trazendo risco de morte para mãe e bebê. Na mãe causa edema cerebral, hemorragia cerebral, insuficiência renal, insuficiência cardíaca e desprendimento prematuro da placenta da parede uterina.
Esse desprendimento ocasiona hemorragia vaginal e afeta o fornecimento de oxigênio e de nutrientes que o feto precisa e este pode morrer. Mesmo que a placenta não se desprenda, a hipertensão pode reduzir o fornecimento de sangue que a placenta recebe e retardar o crescimento fetal. A pré-eclampsia também causa abortamento, prematuridade e sofrimento fetal agudo e crônico.
A prematuridade pode acontecer também em virtude da antecipação do parto. A indicação de interromper a gravidez depende da idade gestacional, da gravidade da pré-eclampsia ou eclampsia e da presença ou não de complicações .
Tratamentos
O tratamento para pré-eclampsia leve é o repouso da mãe deitada do lado esquerdo (acredita-se que essa posição ajuda na circulação sanguínea para o útero e rins), diminuição de sal na comida, aumento na ingestão de água e rigorosa vigilância pré-natal.A mãe deve conviver em um abiente calmo e harmônico todo o tempo e não pode passar nervoso em momento algum, pois o estress da gestante aumenta a pressao arterial já elevada. Se precisar, o médico indicará anti-hipertensivos. Aguardar o parto espontâneo até 40 semanas.
Na pré-eclampsia grave geralmente a mulher ficará internada no hospital. A conduta é a mesma da pré-eclampsia leve, mas com controle mais intenso. Indica-se a interrupção da gestação, independente da idade gestacional, quando há maturidade, sofrimento fetal ou iminência de eclampsia.
São condutas tomadas em caso de eclampsia: tratamento da crise hipertensiva, manutenção do tratamento anti-hipertensivo após o controle da crise hipertensiva e remédios (corticóides) para a maturação pulmonar na possibilidade de prolongamento da gravidez caso o feto esteja entre a 28ª e 34ª semana de gestação.
Gestações com mais de 34 semanas normalmente são interrompidas. Se abaixo de 24 semanas, a mãe - ou mesmo a família, caso a mãe não esteja consciente (o que é mais comum) -, é aconselhada a interromper a gravidez para salvar a vida da mulher.
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